segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

E o massacre sai das manchetes....



E você, o que fez??? vicou só olhando né
Gostei da idéia de mandar emails, diferente!
O ano começou bem para alguns.... mas não se preocupe se desta vez você estava meio enferrujado ou ficou omisso nesse começo de ano.
Logo logo vão inventar mais guerras pra vender nas primeiras páginas e comentarmos na acabemias, bares e baladas claro.
Se se interessar pelo assunto ou bater um pequeno arrependimento.... Viche! nem precisa sentir saudades, tem tantas que nem aparecem mais na mídia: Camboja, Congo, Laos, Tibet, Afeganistão ah e a nossa famosa guerra civil no RJ lembra?
Agora sim entramos em 2009. Zona total e bom big broder pra todos que aguentarem....
Vamos lá espartanos, reajam!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Palestinos e Israelenses II: Interesses da guerra e o caminho da paz

Como diria Gandhi: Olho por olho, e o mundo acabará cego!


Vim reforçar o coro de meu colega aí embaixo, somando um pequeno ponto: a situação é absurda, uma guerra estúpida de uns 2000 anos, motivada basicamente por terra, religião e dinheiro (como não?) – mas que solução haveria?!

Claro, ninguém pode pretender ter uma resposta certeira, mas certamente mais bombas não resolveram e não resolverão. Não enquanto as partes não aceitarem sentar à mesa, dividir as terras, aceitar ceder muito, zerar o estoque de vinganças e tornar Jerusalém área internacional (proposta da ONU não aceita por Israel em 1947). E daí pra frente, no mínimo.

Claro que religiosos extremistas são um problema em ambos os lados, desde os judeus que fugiram de Hitler pra retomar na porrada “sua” terra santa, até os lunáticos da Jihad que acham que seu Deus quer que eles se explodam, literalmente.

Agora indo além do óbvio, e dos discursos oficiais israelenses sobre como o Hamas é um grupo terrorista e usa o povo árabe de escudo humano, basta dizer que não é fazendo embargo por anos em Gaza que se constrói a paz. A humilhação de um povo por anos só gera ódio e une os árabes em volta da luta contra os judeus.

Por outro lado, só os políticos ganham com o conflito: os judeus que arrasam Gaza para subir no Ibobe pré-eleições deles, os do Hamas que se fortalecem pregando a destruição.

Certamente, há muito mais pessoas razoáveis de ambos os lados do que ignorantes, e é claro que Israel tem o dever de começar o debate, já que é inquestionavelmente mais organizado e mais forte. Só resta saber se estas pessoas terão a coragem de se expor, assim como o resto do mundo, deixando a ONU o campo do discurso. É isso, ou jogamos uma bomba H em Jerusalém e acabamos com o brinquedo pra acabar com a briguinha da criançada...

Para uma ótica diferente e inteligente sobre como a violência só gera mais violência e sobre como se podem achar soluções inteligentes e mais “pacíficas” sobre os conflitos, vale a pena ver o filme ‘rede de mentiras’, de 2008 com o Leonardo DiCaprio, ainda que trate da questão Iraque X EUA.

Já pra quem queira fazer um pequeno protesto, silencioso, mas que incomoda e vai na raiz da coisa, sugiro que mandem e-mail para os seguintes endereços:

Embaixada de Israel no Brasil
http://brasilia.mfa.gov.il/mfm/web/main/missionhome.asp?MissionID=8&
(tem textos bem interessantes sobre o outro lado, especialmente sobre as ‘causalidades’ das mortes civis – só uns 50% de mulheres e crianças, quase nada!)
info@brasilia.mfa.gov.il
consulardep@brasilia.mfa.gov.il

Ministério das Relações Exteriores de Israel
http://www.mfa.gov.il/MFA/Israel+Ministry+of+Foreign+Affairs.htm

Ministério do Turismo de Israel
info@goisrael.com

sábado, 10 de janeiro de 2009

Palestinos, Israelenses e Pipocas para o Mundo





As perdas humanas e o ódio dos dois lados dispensam comentários. O lugar tá uma zona e olha que as informações que recebemos estão muito longe da realidade. Lembra dos morteiros do réveillon, pois é, é muito pior e quando o clarão desaparece o seu ente querido que estava ao lado sumiu! A faixa de Gaza é um corredor de 40 km x 6 km, totalizando 360 km2 (quase do tamanho do Parque Nacional de Brasília), onde mais de 1,5 milhão de israelenses e palestinos (maioria) dormem espremidos lado a lado. Uma colcha de retalhos.

Enquanto isso, o mundo assiste inerte e confortavelmente a crescente escalada de mortos e vítimas pela TV, internet e rádio a caminho do trabalho. É isso? Vamos ver e ouvir os trechos que selecionam pra nós e acompanhar o número de vítimas e mortos inocentes como se fossem números da bolsa. Só falta trazer a pipoca. Devíamos ter vergonha da nossa passividade. Devimos ter um contador bem grande pra saber o número de espectadores indiferentes e comedores de pipoca. Sei, sei, ninguém vai pegar um avião e resolver o problema lá. Tampouco mais armas e sangue. Ao invés disso, descruze os braços, promova o debate, discuta, estenda uma faixa, cole um adesivo, vista uma camiseta, organize uma passeata ou tenha outra idéia, mas, mobilize-se! Mexa-se! Afinal “paz sem voz, não é paz é medo”. Exercite algo além do que as conversas de bar... No massacre anterior (a situação era igual, sem tirar nem pôr), me juntei a uma passeata na minha cidade. Surpresa, tinham no máximo 20 pessoas e vários eram estrangeiros (detalhe, cadê os estudantes? Relações internacionais, jornalismo, história, direito, sociologia, filosofia etc. CADÊ??? Ninguém tem a receita pra esses dois se entenderem, mas, seguramente, ela só virá com muito mais conversa e ação (pacífica claro) do que a que temos hoje. A paz parece impossível? evite a superficialidade que novas idéias aparecerão. Daí, saia da geladeira que vc encontra outros a quem se juntar e pressionar para acabar com essa estupidez...